Formação de acordes - Parte 2

No post anterior falamos sobre o tons e semitons, e os dois principais intervalos necessários para  a formação de acordes básicos (3ª e 5ª), e também da importância de saber formar acordes. Agora, na seqüência falaremos da formação dos acordes, propriamente dito, iniciando pelos acordes maiores.


Nome das notas, conforme grau na escala

Antes de prosseguirmos, devemos aprender o nome dado a cada nota, conforme seu grau na escala.

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Basicamente, numa escala temos oito graus contando a partir da nota que da nome a escala. No exemplo plotado acima, temos a escala de dó maior:

• Dó - 1° Grau - Tônica
• Ré - 2° Grau - Supertônica
• Mi - 3° Grau - Mediante
• Fá - 4° Grau - Subdominante
• Sol - 5° Grau - Dominante
• La - 6° Grau - Superdominante
• Si - 7° Grau - Sensível
• Dó - 8° Grau - Tônica

Para a formação básica de acorde, nos interessam os 1°, 3° e 5° graus da escala.


Acordes maiores

O Acorde maior, deve possuir a seguinte configuração:

• Entre 1° (tônica) e 3° (mediante) graus, uma terça maior
• Entre 3° (mediante) e 5° (dominante) graus, uma terça menor

Por exemplo:

Se formos montar um acorde de dó maior, pegaremos o dó (tônica, nota que define o nome da escala/acorde), o mi (mediante, fecha uma terça maior acima do dó) e o sol (dominante, fecha uma terça menor acima do mi/mediante).

Na imagem acima, podemos ver o acorde de dó maior plotado na pauta, e sinalizado no teclado. Conforme aprendemos no artigo anterior, entre cada tecla (tecla preta também conta) temos meio tom (0.5t, 1/2t ou semitom). Sendo assim, entre o dó e o mi, temos 2 tons, e entre e o mi e o sol, temos 1 tom e 1/2 (um tom e meio). Também vimos que, terças com 2 tons são maiores, e terças com 1,5 tons são menores.

 Mais um exemplo:

Para formar o acorde de mi maior, pegamos o mi (tônica), o sol sustenido (mediante) e o si.

Observe que entre o mi e o sol sustenido, temos 2 tons, e entre o sol sustenido e o si 1.5 tons, formando assim uma terça maior, e uma terça menor, respectivamente.

Na próxima parte  abordaremos os acordes menores, finalizando assim este primeiro artigo sobre formação de acordes.